sexta-feira, 23 de maio de 2014

Parece que vai haver eleições

Parece que vai haver eleições no próximo domingo - Eleições Europeias. Será?

Hoje é o último dia de campanha e só agora decidi escrever umas breves palavras…

Parece-me que esta campanha teve tudo menos “Europa”. A direita, através de “narrativa” doentia e obsessiva dirigiu constantes ataques pessoais às figuras socialistas e em especial a José Sócrates, não conseguindo sequer debater o/um projecto europeu. É este o quotidiano que norteia a coligação “Aliança Portugal” em que só é irrevogável o absentismo em matéria de ideias ou a obsessão por um empobrecimento global.

Uma vez que não falei, ao longo destes meses, sobre a escolha dos principais candidatos (Assis e Rangel), há aspectos entre ambos que parecem ser objecto de comparação:

- São oradores de um mesmo programa televisivo da TVI (Prova dos 9);

- Foram candidatos à liderança dos seus próprios partidos e perderam;

- Foram Eurodeputados;

- São vistos como grandes tribunos dentro dos seus partidos;

Podendo existir algumas semelhanças entre Assis e Rangel, é maior aquilo que os separa do que aquilo que os une.

Assis mostra clareza nas ideias e não vive de delírios constantes expressos em verborreias mentais!

É certo que, muitos daqueles que hoje idolatram Assis, serão os mesmos que, há uns atrás, o apelidavam de outras coisas pouco abonatórias, mas infelizmente na política a memória não é sempre uma constante. Os situacionistas, não os da corrente filosófica(movimento europeu de crítica social, cultural, política…), de entre os quais sobressai Adolfo Luxuria Canibal, que dele falarei depois de pedir a “Licença para Matar” os Eurocépticos. Refiro-me aos situacionistas da política “banal” e que agora já vão dizendo que sempre foram “amantes” de Francisco Assis, quando se serviram dele, para se justificarem das suas inadaptabilidades.

Quando fui mandatário distrital de Assis, na sua campanha a secretário-geral, fi-lo por entender que era dos mais talentosos do Partido Socialista! Fi-lo pela sua capacidade intelectual que é invejável e reconhecida pelos vários quadrantes políticos! Fi-lo por entender que Assis é um político sério e de uma clareza ideológica apreciável. Fi-lo por ser um Europeísta convicto!

Por essa ordem de razões, mantenho em simultâneo a coerência e a lealdade, apoiando o meu partido e o meu candidato, Francisco Assis, que é o melhor e o mais capaz de entre os restantes candidatos às Europeias.

PS terá uma expectável vitória, faltando saber se tangencial ou folgada, mas as leituras políticas são como o vinho que só se degusta depois de aberto…

Há quem já tenha aberto o champagne, falta saber se não terá sido antes do tempo…

quarta-feira, 2 de abril de 2014

O regresso de Durão Barroso?

A propósito da celeuma originada por Durão Barroso sobre o caso do BPN, só me resta dizer o que disse uma vez o camarada António Guterres: "não há uma segunda oportunidade para causar uma boa impressão!".
 
O Senhor já devia ter aprendido que não lhe adianta vir com pezinhos de veludo, os portugueses não lhe perdoam! Acredito que nesse mundo do grande capital, o qual abomino, não haja inocentes, mas haverá uns mais do que outros e vir agora Durão Barroso com a pele de cordeiro é no mínimo insultuoso de quem quer “poiso” para o seu futuro recente...
 
Por isso, nada melhor do que ler a carta aberta em defesa de Vitor Constâncio, subscrita por Artur Santos Silva, Silva Lopes, Miguel Beleza, Rui Vilar e Teodora Cardoso.(Estamos perante um embate entre estes senhores, que sabem o que é a supervisão prudencial e o papel de um Banco Central, e os Nuno Melos e Duarte Marques da vida, que não têm qualquer pudor em exibir a sua ignorância para atingir rasteiros objectivos políticos e branquear a actuação dos criminosos do BPN)!
 
Durão Barroso, há muito que está a preparar o seu regresso a Portugal, com a saída de Relvas do governo e recentemente o seu reencontro com os órgãos nacionais do PPD/PSD, não passa de uma encenação para preparar o terreno de uma candidatura presidencial de Barroso.
 
Sabemos que as memórias, por vezes se apagam, é idêntico aos sabores que degustamos, mas comer “cherne” diariamente é algo que não nos apetece!
 
Este episódio não passa de uma má entrada e que Marcelo não deixará perder nos próximos tempos…

terça-feira, 25 de março de 2014

"PORQUE É QUE EU VOTO NO PRÓXIMO DOMINGO." João Heitor

 
Deixo um "excerto" de um post (facebook), escrito pelo João Heitor e que me parece interessante  relativo à Diáspora Portuguesa. 
 
"PORQUE É QUE EU VOTO NO PRÓXIMO DOMINGO."

Ontem no Consulado de Portugal o fotografo Gérard Blancourt leu-nos um texto sobre o "salto" dos Portugueses para a França e a Liberdade vinda com o 25 de Abril. Ficamos todos electrocutados com o testemunho deste homem do Haiti que eu considero a maior "memoria" da "epopeia" dos anos 60 dos Portugueses em França.

Já disse varias vezes e repito: Sinto orgulho aqui em França de pertencer a este Povo Português em Movimento. Acabo de entrar de Portugal e vejo o meu pais "atarracado" sem "energia" a classe média a desaparecer, as pessoas tristes e desesperadas... Como dizia, vejo aqui o meu Povo em Movimento. Estes homens e mulheres que chegaram aqui com os pés em ferida, esfarrapados, tiritando com o frio ou morrendo de sede com o sol das montanhas ,conseguiram vencer só com o seu trabalho. Não mendigaram subsídios para construir as suas casas, para comprar os carros, para educar e formarem os seus filhos. Alguns, unicamente com a 4.a Classe (ou sem ela) montaram as suas empresas, hoje algumas já são pequenos impérios e dão trabalho a muita gente. Exageramos no tamanho das casas, nas brutas maquinas dos carros, na ostentação exterior? Sim , exageramos. Estes exageros foram a causa da chacota dos nossos conterrâneos. Eramos os "avec" os "champignys" os "vacanças". Com os carros de matricula estrangeira não podíamos cometer um erro de condução nas estradas, recebíamos logo nas nossas "trombas" o comentário "compraram a carta". Os nossos compatriotas , aqueles que nunca tinham passado pelos caminhos da emigração, nunca compreenderam que essa ostentação não era mais do que um sinal de "reussite" (êxito) daqueles que tinham saído dos "cortelhos" sem agua e luz, que nunca tinham comido "uma trancha de jambon" porque na aldeia nunca viram "uma rodela de fiambre" e as "vacanças" nunca foram férias, trabalhava-se de sol a sol a troco de um maço de cigarros "mata ratos" e uma cabaça de vinho vinagrento. Os serviços camarários sem serviços técnicos, estavam entregues a uns quantos "lacaios"" que davam as autorizações para construirmos as casas "tipo maison" que agora estão vazias.

Porque é que relembro tudo isto que já sabemos? Os pais não gostam contar as coisas tristes aos filhos. Relembro porque tenho orgulho de dizer que de "vilões" passámos a "heróis". Um quinto de jovens formados que abandona Portugal à procura de trabalho no estrangeiro não são mais do que uma nodoa negra naqueles que nos governaram e que receberam o nosso dinheiro que mesmo assim, foi superior ao das ajudas comunitárias. Nenhum economista diz isso nos jornais e televisões portuguesas. Eu sei que para os "nacionais" este disco não é mais do que "pieguices". Mas a verdade anda na rua e bate à porta de cada Português.

Tenho orgulho no Hermano Sanches, na Nathalie Oliveira, no Julien dos Santos, no Carlos da Silva e nomeio estes porque os vejo nos consulados, nas associações, no parlamento francês sem abdicarem da "RES PUBLICA" (A Coisa Publica) das respectivas cidades nas quais foram eleitos. Vou votar porque vi o Hermano agarrar no problema das porteiras de Paris, acompanhou-me no encontro com a Maire de Paris XII quando com os meus sócios fomos apresentar o nosso projecto. Favores ? Não. Direitos que todo o cidadão tem e que é preciso batalhar para consegui-los e melhor ainda quando são vocacionados para o bem de todos e desenvolvimento da lusofonia nesta cidade . A Hidalgo se for eleita para mim é um orgulho. Como filha de emigrantes espanhóis viveu a nossa condição. Falei com ela em espanhol e conheço muito bem a sua Andaluzia. Talvez o sonho se converta em realidade, a filha de emigrados espanhóis possa ser o Maire de uma das principais capitais da Europa que é Paris. Porque não um Português amanhã se tiver capacidades? Só quando milhares de Natalies Oliveiras, Juliens dos Santos e outros tantos homens e mulheres saídos das outras comunidades ocuparão os lugares políticos desta Europa amorfa é que uma verdadeira Europa surgira. Esta é minha tese. São estes os motivos que me levam a apelar o voto dos portugueses na Hidalgo porque o "Hermano" é nosso e muito nosso, mas zela pelo bem de todos.

João Heitor ConviviumLusophone

PS. Se falei destes eleitos é porque conheço o trabalho que fazem no terreno . Julien veio ao meu encontro para inaugurar a rua Fernando Pessoa na sua cidade. A militância e a doação da Nathalie não tem par. São eleitos que sabem fazer a ponte entre França e Portugal. Eleitos doutros partidos democráticos merecem-me a mesma consideração. As ideologias politicas numa eleição local podem ser ultrapassadas. O único partido que não tolero, nem uma virgula, é o partido racista Front National.

sábado, 8 de março de 2014

O Dia da Mulher


A comemoração do dia da mulher, no meu ponto de vista, não passa de um embuste, de uma pífia forma de se dizer que vivemos numa sociedade com paridade de género. A mulher deve continuar a lutar por uma igualdade de oportunidades, de direitos e de prazer… lutar contra uma sociedade sexista e sectária, continuando a discriminar a orientação sexual, a religião, a cor politica e o género. A vida só é possível com a existência de homens e mulheres. Sem a mulher não há vida, logo a sua relevância e importância ao longo dos 365 dias do ano e, daí a não pertinência da existência de uma data para recordar a humilhação, a subjugação de direitos que termina neste dia em jantares de mulheres com o direito a beber uns copos, por vezes em exagero, com uns karaokes partys à mistura...  

Na esfera política, as mulheres demostraram a mesma capacidade de intervenção e de pensamento critico. Recordo a camarada Silvina Almeida, uma mulher que conheci e que me ensinou a gostar da política. Mas tantas outras, importantes na vida cívica, literária e académica deste país: Carolina Beatriz Ângelo, Adelaide Cabete, Carolina Michaëlis, Sophia de Mello Breyner, Maria de Lurdes Pintasilgo, Florbela Espanca e tantas, tantas mais…

De nada vale um homem, que pense que que é o dono do mundo e que viva na ilusão de ser dono das mulheres. Por vezes, o pensamento humano é frágil, mesquinho e perverso, até Nietzche, foi levado ao machismo que devemos abominar: “Vais ver mulheres? Não esqueças o açoite.”, e Shakespeare: “Fraqueza, teu nome é mulher”.

Mas o que seria de mim sem as “minhas” mulheres, sem as minhas avós, a minha mãe, a minha mulher, a minha filha e a outra que vem a caminho… De facto nasci para viver entre as mulheres!

Não faz sentido comemorar o dia da mulher, mas sim comemorar os minutos, as horas, os dias, os anos e a vida ao lado dela… caminhando juntos é possível uma sociedade mais igual, mais altruísta, mais madura e mais moderna!

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Leitura Obrigatória.

O sonho de Pedro Passos Coelho

«"Um terço é para morrer. Não é que tenhamos gosto em matá-los, mas a verdade é que não há alternativa. se não damos cabo deles, acabam por nos arrastar com eles para o fundo. E de facto não os vamos matar-matar, aquilo que se chama matar, como faziam os nazis. Se quiséssemos matá-los mesmo era por aí um clamor que Deus me livre. Há gente muito piegas, que não percebe que as decisões duras são para tomar, custe o que custar e que, se nos livrarmos de um terço, os outros vão ficar melhor. É por isso que nós não os vamos matar. Eles é que vão morrendo. Basta que a mortalidade aumente um bocadinho mais que nos outros grupos. E as estatísticas já mostram isso. O Mota Soares está a fazer bem o seu trabalho. Sempre com aquela cara de anjo, sem nunca se desmanchar. Não são os tipos da saúde pública que costumam dizer que a pobreza é a coisa que mais mal faz à saúde? Eles lá sabem. 
Por isso, joga tudo a nosso favor. A tendência já mostra isso e o que é importante é a tendência. Como eles adoecem mais, é só ir dificultando cada vez mais o acesso aos tratamentos. A natureza faz o resto. O Paulo Macedo também faz o que pode. Não é genocídio, é estatística. Um dia lá chegaremos, o que é importante é que estamos no caminho certo. Não há dinheiro para tratar toda a gente e é preciso fazer escolhas. E as escolhas implicam sempre sacrifícios. Só podemos salvar alguns e devemos salvar aqueles que são mais úteis à sociedade, os que geram riqueza. Não pode haver uns tipos que só têm direitos e não contribuem com nada, que não têm deveres.
Estas tretas da democracia e da educação e da saúde para todos foram inventadas quando a sociedade precisava de milhões e milhões de pobres para espalhar estrume e coisas assim. Agora já não precisamos e há cretinos que ainda não perceberam que, para nós vivermos bem, é preciso podar estes sub-humanos.
Que há um terço que tem de ir à vida não tem dúvida nenhuma. Tem é de ser o terço certo, os que gastam os nossos recursos todos e que não contribuem. Tem de haver equidade. Se gastam e não contribuem, tenho muita pena... os recursos são escassos. Ainda no outro dia os jornais diziam que estamos com um milhão de analfabetos. O que é que os analfabetos podem contribuir para a sociedade do conhecimento? Só vão engrossar a massa dos parasitas, a viver à conta. Portanto, são: os analfabetos, os desempregados de longa duração, os doentes crónicos, os pensionistas pobres (não vamos meter os velhos todos porque nós não somos animais e temos os nossos pais e os nossos avós), os sem-abrigo, os pedintes e os ciganos, claro. E os deficientes. Não são todos. Mas se não tiverem uma família que possa suportar o custo da assistência não se pode atirar esse fardo para cima da sociedade. Não era justo. E temos de promover a justiça social.
 
O outro terço temos de os pôr com dono. É chato ainda precisarmos de alguns operários e assim, mas esta pouca-vergonha de pensarem que mandam no país só porque votam tem de acabar. Para começar, o país não é competitivo com as pessoas a viverem todas decentemente. Não digo voltar à escravatura - é outro papão de que não se pode falar -, mas a verdade é que as sociedades evoluíram muito graças à escravatura. Libertam-se recursos para fazer investimentos e inovação para garantir o progresso e permite-se o ócio das classes abastadas, que também precisam. A chatice de não podermos eliminar os operários como aos sub-humanos é que precisamos destes gajos para fazerem algumas coisas chatas e, para mais (por enquanto), votam - ainda que a maioria deles ou não vote ou vote em nós. O que é preciso é acabar com esses direitos garantidos que fazem com que eles trabalhem o mínimo e vivam à sombra da bananeira. Eles têm de ser aquilo que os comunistas dizem que eles são: proletários. Acabar com os direitos laborais, a estabilidade do emprego, reduzir-lhes o nível de vida de maneira que percebam quem manda. Estes têm de andar sempre borrados de medo: medo de ficar sem trabalho e passar a ser sub-humanos, de morrer de fome no meio da rua. E enchê-los de futebol e telenovelas e reality shows para os anestesiar e para pensarem que os filhos deles vão ser estrelas de hip-hop e assim.
O outro terço são profissionais e técnicos, que produzem serviços essenciais, médicos e engenheiros, mas estes estão no papo. Já os convencemos de que combater a desigualdade não é sustentável (tenho de mandar uma caixa de charutos ao Lobo Xavier), que para eles poderem viver com conforto não há outra alternativa que não seja liquidar os ciganos e os desempregados e acabar com o RSI e que para pagar a saúde deles não podemos pagar a saúde dos pobres. 
Com um terço da população exterminada, um terço anestesiado e um terço comprado, o país pode voltar a ser estável e viável. A verdade é que a pegada ecológica da sociedade actual não é sustentável. E se não fosse assim não poderíamos garantir o nível de luxo crescente da classe dirigente, onde eu espero estar um dia. Não vou ficar em Massamá a vida toda. O Ângelo diz que, se continuarmos a portarmo-nos bem, um dia nós também vamos poder pertencer à elite."»

José Vítor Malheiros - no Público
 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Citação


 "um bom pastor deve tosquiar as suas ovelhas, mas não esfolá-las".
 


Tiberius Claudius Nero Caesar (16 de novembro de 42 a.C.–16 de Março de 37 d.C.)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

MADIBA ... (FOREVER)

 
“ Sonho com o dia que todos se levantarão e compreenderão que fomos feitos para viver como irmãos ” - Nelson Mandela (1918-2013)

 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O preconceito é a pior de todas DEFICIÊNCIAS

 
 
"O preconceito é a pior de todas DEFICIÊNCIAS". Hoje, assinala-se o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, com vista a promover uma maior compreensão das questões relativas à deficiência.
Não devemos esquecer que todos(as) aqueles que possuem deficiência vivem com ela todos os dias do ano. A solidariedade e a sensibilidade para com eles devem ser constantes e diárias!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Portugal vs Irlanda

A propósito da proeza da Irlanda, que decidiu recusar o programa cautelar no final do ajustamento, o nosso governo insiste numa propaganda demagógica. Passos Coelho continua a viver no país das maravilhas e atira com areia para os olhos de todos os portugueses.
 
Comparar a austeridade portuguesa com a irlandesa é um acto de incomparável irracionalidade tirando o futebol, só somos melhores na taxa de desemprego, na miséria, na precaridade laboral, na demagogia… até o Sr. Marques Mendes dá-se à vassalagem de defender tal desgovernação e de achar que todos acreditamos em tais profecias (“na Irlanda o programa foi mais duro do que em Portugal”).
Os dados não enganam e são de irrefutável comparação:
 
- Ordenado mínimo em Portugal - 485 euros para 1283 euros da Irlanda (já com o corte);
 
- Ordenado médio em Portugal – 1404,3 euros para 3687 euros da Irlanda;
 
- As exportações na Irlanda, durante o período de 2009 a 2013, representam 108% do PIB do país - contra 39% de Portugal;
 
- Taxa de desemprego em Portugal – 17% (já que não contam com os que tiveram que emigrar) para 13% da Irlanda;
 
De facto somos os campeões na demagogia e na ilusão de que a retoma económica está aí ao virar da esquina.
 
Um país que continua diariamente a ver sair os seus jovens (qualificados) para outros países, nomeadamente para a Irlanda, e tem o seu PM a dizer que em Portugal a austeridade é menos dura do que a dos Irlandeses é no mínimo mandar-nos à Merda…

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Não há Presidentas...

Publico um e-mail recebido a propósito da palavra PRESIDENTA.
 
A jornalista Pilar del Rio costuma explicar, com um ar de catedrática no assunto, que dantes não havia mulheres presidentes e por isso é que não existia a palavra presidenta...
Daí que ela diga insistentemente que é Presidenta da Fundação José Saramago e se refira a Assunção Esteves como Presidenta da Assembleia da República.

Ainda esta semana escutei Helena Roseta dizer : «Presidenta!», retorquindo o comentário de um jornalista da SICNotícias, muito segura da sua afirmação...

A propósito desta questão recebi o texto que se segue e que reencaminho.

Uma belíssima aula de português.

Foi elaborada para acabar de uma vez por todas com toda e qualquer dúvida se temos presidente ou presidenta!
A presidenta foi estudanta?
Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?

No português existem os particípios activos como derivativos verbais.
Por exemplo:
o particípio activo do verbo atacar é atacante, o de pedir é pedinte,
o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante...

Qual é o particípio activo do verbo ser?
O particípio activo do verbo ser é ente.
Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a acção que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.

Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.
Diz-se:
capela ardente, e não capela"ardenta"; estudante, e não "estudanta";
adolescente, e não "adolescenta"; paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:

"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".