Hoje
é o último dia de campanha e só agora decidi escrever umas breves palavras…
Parece-me
que esta campanha teve tudo menos “Europa”. A direita, através de “narrativa”
doentia e obsessiva dirigiu constantes ataques pessoais às figuras socialistas
e em especial a José Sócrates, não conseguindo sequer debater o/um projecto
europeu. É este o quotidiano que norteia a coligação “Aliança Portugal” em que
só é irrevogável o absentismo em matéria de ideias ou a obsessão por um
empobrecimento global.
Uma
vez que não falei, ao longo destes meses, sobre a escolha dos principais candidatos
(Assis e Rangel), há aspectos entre ambos que parecem ser objecto de comparação:
-
São oradores de um mesmo programa televisivo da TVI (Prova dos 9);
-
Foram candidatos à liderança dos seus próprios partidos e perderam;
-
Foram Eurodeputados;
-
São vistos como grandes tribunos dentro dos seus partidos;
Podendo
existir algumas semelhanças entre Assis e Rangel, é maior aquilo que os separa
do que aquilo que os une.
Assis
mostra clareza nas ideias e não vive de delírios constantes expressos em verborreias
mentais!
É
certo que, muitos daqueles que hoje idolatram Assis, serão os mesmos que, há
uns atrás, o apelidavam de outras coisas pouco abonatórias, mas infelizmente na
política a memória não é sempre uma constante. Os situacionistas, não os da
corrente filosófica(movimento europeu de crítica social, cultural, política…),
de entre os quais sobressai Adolfo Luxuria Canibal, que dele falarei depois de
pedir a “Licença para Matar” os Eurocépticos. Refiro-me aos situacionistas da política “banal”
e que agora já vão dizendo que sempre foram “amantes” de Francisco Assis,
quando se serviram dele, para se justificarem das suas inadaptabilidades.
Quando
fui mandatário distrital de Assis, na sua campanha a secretário-geral, fi-lo
por entender que era dos mais talentosos do Partido Socialista! Fi-lo pela sua
capacidade intelectual que é invejável e reconhecida pelos vários quadrantes
políticos! Fi-lo por entender que Assis é um político sério e de uma clareza
ideológica apreciável. Fi-lo por ser um Europeísta convicto!
Por
essa ordem de razões, mantenho em simultâneo a coerência e a lealdade, apoiando
o meu partido e o meu candidato, Francisco Assis, que é o melhor e o mais capaz
de entre os restantes candidatos às Europeias.
PS
terá uma expectável vitória, faltando saber se tangencial ou folgada, mas as
leituras políticas são como o vinho que só se degusta depois de aberto…
Há
quem já tenha aberto o champagne, falta saber se não terá sido antes do tempo…