Quem quer tirar dividendos políticos
deste terrorismo incendiário (crime organizado), arrisca a queimar-se nas suas
próprias labaredas (palavras)!
A demissão de uma ministra pode salvar a
oposição, mas não salvará o país!
Combater este flagelo é uma
obrigação de todos. Em termos políticos, todos têm telhados de vidro e o país
deverá entender que o combate só será eficaz quando tivermos uma floresta
organizada e cadastrada. Até lá, compete a todos os organismos que tutelam estas
áreas fazerem mais e melhor, com rigor e pautado com a batuta do saber técnico/académico.
Quem quer dar tiros partidários
arrisca-se ao ricochete.
Deixo parte de um registo, do sempre
iluminado Daniel Oliveira, que ajudará à contenção dos nossos ímpetos (mais
impetuosos).
“Em vez de começarmos outra vez a inventar, vamos ler relatório publicado
pela comissão independente e completemos a reforma da floresta que deu os
primeiros passos há uns meses. Cada incêndio que apagamos é apenas um incêndio
que é travado. Os problemas estruturais estão lá todos e não se vão resolver ao
ritmo das polémicas mediáticas”.