-MOÇÃO –
FIM DE ISENÇÃO DE PORTAGENS DAS SCUT`S (A23 E
A25)
Foi promessa
deste Governo discriminar positivamente o Interior do País e consequentemente
os Medenses e, como não podemos aceitar que, face à nossa já periférica posição
dentro do Distrito, sejamos ainda mais discriminados pela medida que impõe que não
seremos abrangidos pela isenção, que permitiria aos seus habitantes fazerem-se
deslocar com menos custos nestas duas vias, apresentamos a nossa posição
discordante.
Certo é que
o Concelho da Mêda dista a mais de 60Km da cidade da Guarda, é um Concelho com
o menor rendimento percapita do Distrito e do País. A esta situação qual alia-se o facto de não sermos contemplados
por uma via estruturante de grandes dimensões, entenda-se Auto-Estrada. Apesar
da construção do IP2, este não permite que possamos deslocarmo-nos à sede do
Distrito sem custos, uma vez que a concentração de serviços nos obriga a
deslocarmo-nos diariamente.
Face a esta
conjuntura, somos obrigados acreditar que só poderá ser um engano o facto de
quererem que, aqueles que nos 38 anos de Democracia não usufruíram de qualquer
tipo de infra-estruturas IP e AE, sejam os que mais irão sofrer com esta medida
que discrimina negativamente os mais isolados e mais esquecidos, terão que
forçosamente que pagar portagens na A23 e A25, únicos eixos que nos poderão
levar ao desenvolvimento.
Porque gostamos de honrar as palavras e os compromissos, porque
não aceitamos que, uma vez mais, nos levem ao engano, nunca é de
mais lembrar, que estas vias foram criadas com fundos europeus, com o objectivo
de potenciar o desenvolvimento deste território, não entendemos esta burla.
Há cerca de um ano foi prometido, por este governo, que ficaríamos a usufruir desta isenção, porque o concelho de Mêda não atinge os indicadores económicos exigidos (60% percapita da média nacional).
Reconhecendo que existem realidades diferentes, entre meios urbanos e rurais, em que o Interior contribui de sobremaneira para o enriquecimento do Litoral, note-se que as suas populações, em especial nas últimas décadas, migraram para o Litoral, provocando um aumento demográfico, habitacional, de emprego, de equipamentos sociais, entre outros. Custa-nos aceitar que esta medida seja discriminatória e não defenda o interesse das nossas populações.
O nosso concelho vive de uma realidade rural e de uma população muito envelhecida, necessitando diariamente de atenção, de igualdade e de ajuda, de modo a que estas pessoas possam viver com melhor conforto e na igualdade de direitos de um país democrático.
Pelo exposto, pedimos que estas razões vos possam sensibilizar e demover desta discriminação claramente negativa para com aqueles que mais isolados estão e que mais sofrem de subdesenvolvimento.
O Concelho de Mêda, neste último ano, foi o concelho do Distrito da Guarda que mais serviços viu extintos, note-se o encerramento do SAP, a proposta de encerramento do Tribunal e do Heliporto, ao qual se acrescenta a introdução de portagens na A23 e A25 e a hipotética manutenção do serviço de Finanças.
Por um Portugal igualitário nas oportunidades os Medenses entendem, por esta forma, que o fim da isenção das portagens na A23 e A25 em nada contribui para o bem-estar dos nossos munícipes, mas sim para o seu isolamento e esquecimento...
Há cerca de um ano foi prometido, por este governo, que ficaríamos a usufruir desta isenção, porque o concelho de Mêda não atinge os indicadores económicos exigidos (60% percapita da média nacional).
Reconhecendo que existem realidades diferentes, entre meios urbanos e rurais, em que o Interior contribui de sobremaneira para o enriquecimento do Litoral, note-se que as suas populações, em especial nas últimas décadas, migraram para o Litoral, provocando um aumento demográfico, habitacional, de emprego, de equipamentos sociais, entre outros. Custa-nos aceitar que esta medida seja discriminatória e não defenda o interesse das nossas populações.
O nosso concelho vive de uma realidade rural e de uma população muito envelhecida, necessitando diariamente de atenção, de igualdade e de ajuda, de modo a que estas pessoas possam viver com melhor conforto e na igualdade de direitos de um país democrático.
Pelo exposto, pedimos que estas razões vos possam sensibilizar e demover desta discriminação claramente negativa para com aqueles que mais isolados estão e que mais sofrem de subdesenvolvimento.
O Concelho de Mêda, neste último ano, foi o concelho do Distrito da Guarda que mais serviços viu extintos, note-se o encerramento do SAP, a proposta de encerramento do Tribunal e do Heliporto, ao qual se acrescenta a introdução de portagens na A23 e A25 e a hipotética manutenção do serviço de Finanças.
Por um Portugal igualitário nas oportunidades os Medenses entendem, por esta forma, que o fim da isenção das portagens na A23 e A25 em nada contribui para o bem-estar dos nossos munícipes, mas sim para o seu isolamento e esquecimento...