Ao olhar para o passado somos
todos muito inteligentes, é assim que observo os profetas/visionários políticos
de direita que desvalorizam actualmente as medidas levadas a cabo por este
governo, nomeadamente a reabertura de serviços encerrados por estes no Interior
do país!
A “eureca” desses agiotas é
desvalorizar o que o governo está fazer, mas questiono, quando eram poder o que
fizeram… Lutaram? Contestaram? Manifestaram-se? Insurgiram-se?
A Resposta é BOLA (zero).
Essas personagens, que nada
fizeram para contrariar o ostracismo e abandono do anterior governo em relação
ao nosso distrito, vêm agora dizer que este serviço deveria e/ou poderia ter
mais aquela ou outra valência. No fundo, observamos uma atitude de puro descaramento
e falta de pudor.
Sabendo que o bom é inimigo do óptimo
e também que o perfeito é um exercício de excelência, quase sempre inatingível,
poder-se-iam discutir modelos de funcionamento e de competências. Mas tal só
seria possível se o critério de encerramento não fosse o de uma autêntica cegueira
partidária de quem quis ir para além da troika…
Havia ainda aqueles neófitos
políticos, que insistem em continuar a cultivar uma linguagem de cafeteira, garantindo
aos seus lacaios que isto com eles era diferente: Conseguiam mudar o mundo, conseguiam
fazer melhor, conseguiriam irrevogavelmente construir um admirável mundo novo
para as nossas terras!
Para esses, que na política só sabem desconstruir e que não apostam no seu sucesso, mas sim, no fracasso do governo! E que mês, após mês, semana após semana esperam o insucesso governamental, mostram e revelam o desnorte que se lhes instalou!
Para eles o importante e fundamental é saciar o umbigo, de pouco importa a vida das pessoas, sobretudo daquelas que não vivem à conta de la carte!
A Geringonça devolveu serviços às terras do Interior, dando um sinal que contraria a triste tendência de que "tudo o que se fecha, jamais se abre".
É bom que ao fim de seis meses da
liderança socialista, haja sinais de compromisso com uma Unidade de Missão para a
valorização do nosso território, que finalmente se refaça justiça (Tribunais)
com as nossas populações e que se alterem as Portagens de esperança,
em quem resiste, e que por cá quer ficar!