O Dia Mundial da Criança é
oficialmente a 20 de Novembro, data que a Organização das Nações Unidas (ONU)
reconhece como Dia Universal da Criança por coincidir com a data de aprovação da
Declaração dos Direitos da Criança. Porém, a data efectiva de comemoração varia
de país para país, em Portugal o Dia da Criança é festejado no dia 1 de Junho.
Aprendi desde criança a comemorar
este dia como sendo um dia de festa e muito especial. Mais tarde, aprendi que
existe uma Declaração
dos Direitos da Criança, proclamada pela Resolução da Assembleia Geral a 20 de Novembro
de 1959, tendo como base e fundamento os direitos à liberdade, à educação, à
diversão e ao convívio social das crianças, preconizados em dez princípios:
Princípio I - À igualdade, sem
distinção de raça, religião ou nacionalidade.
Princípio II - Direito à protecção
para o seu desenvolvimento físico, mental e social.
Princípio III - Direito a um nome
e a uma nacionalidade.
Princípio IV - Direito à
alimentação, morada e assistência médica adequadas à criança e à mãe.
Princípio V - Direito à educação
e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente.
Princípio VI - Direito ao amor e
à compreensão por parte dos pais e da sociedade.
Princípio VII - Direito à
educação gratuita e ao lazer infantil.
Princípio VIII - Direito a ser
socorrida em primeiro lugar, em caso de catástrofes.
Princípio IX - Direito a ser
protegida contra o abandono e a exploração no trabalho.
Princípio X - Direito a crescer
dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os
povos.
No passado dia 1 de Junho os
alunos do Agrupamento de Escolas do 1º ciclo e o Pré-Escolar do concelho de
Mêda comemoraram esta data e desfrutaram da iniciativa promovida pela autarquia.
Os alunos gozaram de actividades lúdicas, usufruindo de momentos especiais e de
grande contentamento.
Porém, gostaria de lembrar que
o Dia Mundial da Criança é também um dia de reflexão para todos nós adultos, um
momento para pensar sobre aquelas crianças que sofrem de abusos, de
maus-tratos, de insegurança, de deficiência, de desnutrição, de falta de afectos
e de muitas coisas essenciais para o seu bem-estar e para o seu
desenvolvimento.
Só assim estamos a comemorar
na plenitude e na universalidade os direitos de todas as crianças. Deste modo
podemos construir uma sociedade mais justa e promover o bem-estar
biopsicossocial e cultural de todos.
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